3.8.11

let me live. let me breathe.


Tenho frio, vejo tudo escuro, vejo a vida a passar-me pelos olhos, tudo em mim está amachucado, estarei a morrer por dentro? Conheço isto, conheço esta realidade como as minhas próprias mãos. O medo o perder de uma vida, a destruição, a desilusão, a revolta, o desentendimento, o in reconhecimento. Como é possível? Seres o meu caminho, teres sido tu a orientar-me nestes meses de tal modo, que agora já não sei para onde ei de ir. Se há coisa que aprendi foi que não nos podemos afeiçoar deste modo a ninguém. Mas onde é que isso vem escrito e traduzido? Não temos poder de nada, mesmo que nos digam que tudo isto é psicológico. Deixa-me viver, deixa-me respirar, deixa-me sentir que sou alguém. Tens de me fazer sentir como se já não restasse nada para mim? Podes-me tirar tudo, podes quebrar a pessoa que eu sou como se fosse feita de um frágil papel, vá, destrói-me. Eu aguento. Eu aguento o medo perante os meus olhos ao saber que já não te tenho. Já não tenho a pessoa que prometeu tomar conta de mim, e que sempre o fez, com o maior sorriso. E agora?

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